A Síndrome do Parque Jurássico: História(s) edificante(s) da genética num mundo "sem garantias"
Entre a utopia da predição e do controlo e a distopia da proliferação incontrolada de monstros e de efeitos não desejados, a genética aparece como o lugar de intersecção de múltiplos processos e de articulações entre o biológico e o cultural, o natural e o social, objecto privilegiado de novas formas de "governo da vida", terreno em que se enfrentam concepções contraditórias do que pode designar-se por biopolítica. Neste texto são exploradas as ligações entre a "visão molecular da vida" e as suas críticas, por um lado, e a "complexidade sem regras" dos novos terrenos da biopolítica, por outro.
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